Comemoraram-se 45 anos de uma união entre um homem e uma mulher que se conheceram algures em Angola. Ele enamorou-se pela baixinha refilona, ela pelo tropa bem disposto que a perseguia com a desculpa de necessitar apontamentos para as aulas... Num dia de Setembro, as alianças foram colocadas nos respectivos dedos e daí ao nascimento dos filhos foi um passito. E um ano traz outro, e lá continuaram fazendo fintas aos problemas, chocando com as partidas do destino, rindo nos momentos agradáveis, chorando porque nasceu a primeira neta... e segunda...e o terceiro e ainda mais uma... Os seus anões como carinhosamente lhe chamaram hoje. E eu também lá estive, feliz por aquele casal que, entre tempestades e dias solarengos, se mantem unido durante tanto tempo e, principalmente, orgulhosa por ser filha deles!