segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Apenas nada



Este fim-de-semana dediquei-me a arrumar a casa, que tarefa tão nobre!!! Os livros estavam todos espalhados, à mercê das brincadeiras dos meus gatitos e da minha falta de vontade de lhe pegar e ler um bocadito. Pensei que estando tudo mais ou menos no devido sítio seria mais fácil começar de novo, adquirir aquela força de vontade, aquela mesmo, e não outra, aquela que me impulsionou para as Crónicas do Galinheiro, aquela que me fez acreditar em mim, aquela a que me agarrava quando pensava na desilusão que posso tornar para algumas pessoas…Mas, invariavelmente, nada disso aconteceu. À arrumação dos livros seguiu-se a desarrumação da alma…E as questões surgiram, novamente, para as quais não tenho resposta ou não quero responder, que me atormentam e que me fazem pensar em desistir. Desistir de quê? De nada, respondo a mim própria, de um nada tão provisório que se transformou em permanente.

1 comentário:

Anónimo disse...

Desistir... hummm... de quê... humm...
Desistir de um sonho é isso não é? De um desafio que te lançaste e que vais conseguir cumprir. Não porque tenhas que provar nada a ninguém, não porque possas causar alguma desilusão... Mas por ti, primeiro e principalmente por ti!!
A alma mais ou menos arrumada não é problema de maior, até é bom que às vezes se desarrume, porque as coisas muito arrumadas são "chatas", monótonas e não progridem.
Momentos menos bons, de maior desânimo, fazem parte da vida, o importante é saber dar o passo em frente e saír desse estado de alma.
Não deixar as hormonas no comando ;)

AH! E por falar nisso, tens um desafio no meu blog!!