O canto lunar fica em stand by até Outubro. Talvez seja possível uma passagem por aqui de vez em quando (não será por falta de wireless!).
Tenho mesmo, mesmo que ir... Já voOOUUU!!!!!!!!!!!!!
Até ao regresso à Lua!! :)
Há pessoas que atravessam a nossa vida tal como brisas em dias de calor dantesco, quando tudo incomoda, em alturas em que é impossivel acreditar, momentos de dor ainda que imaginária, quando os sentimentos se atropelam e queremos apenas conversar com alguém.
Cheguei há um bocadinho… Hoje foi o último dia. Por incrível que pareça vou ter saudade. É estranho, eu sei. Mas, na verdade, estou com uma cara de lua cheia, de sorriso estampado, tal qual um smile, não amarelo, porque acabei mais uma etapa, a concretização de um objectivo. Para alguns isto será apenas uma tolice, mas para mim é importante: voltei a conduzir. Já tenho carta há muito tempo mas porque embirrei que não gostava de conduzir, nem carros, nem o diabo a quatro com mudanças e afins, fui progressivamente abandonando o pópó. Fiz mal, mas fiz. A partir de certa altura fui conduzida e os trabalhos que arranjava eram, felizmente, sempre perto de casa. Se havia autocarros e comboios para que me havia de preocupar…Infelizmente, a sacana da vida prega-nos rasteiras e de um momento para o outro, agarra! que lá vai o castelo de cartas…
Hoje tive um sonho muito estranho. Alguns dos meus colegas de profissão, com que eu falava e trocava ideias não eram eles, aliás, eram eles mas fisicamente transformados em actores de filmes, novelas e havia, ainda, elementos de antigas boys bands... Alguns dos "nossos dinossauros" haviam sofrido uma mudança, passando um deles a ter o aspecto do Sean Connery … Transformações para todos os gostos, estava lá o CC, um tipo dos D’Arrasar (mas como eu fui sonhar uma coisa destas!?!?), o Nuno Melo e o Diogo Infante entre outros … Havia ainda as louras, as das novelas brasileiras, que eu nem sei o nome, mas que eram pessoas do meio... Estávamos num repasto, em local ainda mais estranho, com algumas semelhanças a uma obra, muita terra, algumas gruas ao longe… As luzes eram proporcionadas por latas com cavacas a arder… Falávamos em trabalhos que fazíamos em guetos (visão hollywood puro!!) onde encontrávamos peças importantes e a malta mais nova tinha aderido à moda de apenas uma luva (Michael Jackson??)…
Não sou a maior fã de Marta Crawford, nem perco o meu tempo a ver os seus programas televisivos ou a ler o que escreve. No entanto, há dias este pequeno texto de sua autoria acabou por vir ter às minhas mãos. Talvez o título me tenha chamado a atenção ou a falta do que fazer me tenha impelido a ler. E gostei e tem toda a razão, Sra. Doutora. Quem nunca sentiu isso, que atire a primeira pedra (ou devo dizer dê o primeiro beijo?)
O fim-de-semana foi de viagem, no espaço e no tempo, de sabores e aromas, entre bobos e senhores, cavaleiros e pedintes … E havia as bruxas e o caldeirão a fumegar. E a tenda dos morcegos que voavam seguindo a brisa que mal se notava… O ritual de tirar a pedra e ouvir a leitura… Uma pequena pedrita com uma Lua! Como não podia deixar de ser, a Lua, sempre a Lua! A Bruxa disse que um problema do passado tinha que ser resolvido para me libertar a mim e a quem está comigo… Não consegui deixar de esboçar um sorriso, pois “não negues à partida uma ciência que desconheces”. E como eu gosto muito destas ciências, acho que para a próxima edição, armo lá a barraca, visto-me de preto, queimo incenso, daquele que não me faz espirrar, levo o meu baralho e está feito… mas enquanto isso não acontece, continuo a ter como fundo a Lua, sempre a Lua! :)
A Vaca na Lua recebeu mais um chocalho! Iupiii! Este veio directamente do
Hoje tive um sonho. Não foi um sonho normal, foi contigo. E eu estava feliz, tu também. Matámos as saudades que na realidade nunca existiram, mas que importância tem isso? Era um sonho e eu sentia-me bem, estava em paz. Voltava a acreditar. Quase que sentia que estavas ali, ouvia-te falar e rir, todos os teus pequenos gestos estavam presentes. Aqueles pequenos gestos que ninguém repara mas que sei de cor e aquele olhar…