quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

...XIV

E eu aqui longe... Quem me dera ter asas e ir aí ter...
Mas sabes que estou aí, seja o fim da linha, o início de outra, um novelo ou o que seja....


Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem

Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

Mário Quintana

4 comentários:

Maria disse...

Tens razão, a esperança é a última coisa a morrer!
Estás a ver? Esqueci-me do que dizia o tal post, mas pronto, já lá vai, afinal nada está perdido ainda, é preciso é olhar para outros caminhos!
Mesmo longe senti-te sempre perto ;)
bjs

ps: tinha deixado um comentário logo de manhã mas não sei o que aconteceu, que fez puff!!

Vaca na Lua disse...

Não faz mal...eu também gostei deste! ;)

Marcelino Teles disse...

É da esperança que ninguém espera sentado, deitado ou de pé! Ela há-de chegar e encontrar-te-á na posição ideal. Mas tens de esperar, porque ela a última coisa a morrer!

Mari rebelde disse...

vaquinha no blog dos tops a la um comentario que e uma resposta ao teu